quinta-feira, 9 de junho de 2011

Tão clichê...


Tão clichê justo eu ter me apaixonado por alguém do seu tipo...

E tão mais clichê ainda essa nossa história

Ter acabado por se transformar num filme épico

Desses com finais alternativos, mas nenhum realmente feliz.

Eu não te prendo, eu não te tenho...

Se quer aprender em outros braços, vá... mas volte algum dia para os meus!

Manterei meu colo desocupado e macio para o teu repouso

Você reconhecerá que era exatamente isso que lhe faltava

E não precisará buscar por mais nada mundo afora

Porque tudo o que nós precisamos, nós já teremos: um ao outro.

Tão clichê escrever esse tipo de poema pra você (mais uma vez)

É que eu andei perdida por aí, seguindo outros caminhos

Andei seguindo outros rumos para ver se conseguia me perder de ti

Mas eu já estava perdida em ti, não tem mais saída...

Agora só me resta lembrar com saudade

De todos os momentos clichês que passamos juntos

E saber que foram tão únicos, tão especiais!

E, no final das contas, qual é mesmo o problema com clichês?

Um fim de tarde, uma música leve, a brisa soprando...

Pra ser bem sincera, nós devíamos escrever mais um capítulo dessa história,

Pois acabei de descobrir: adoro clichês!


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