sábado, 3 de maio de 2008

Adeus baú tesouro!

"Te vejo errando e isso não é pecado,
Exceto quando faz outra pessoa sangrar
Te vejo sonhando e isso dá medo
Perdido num mundo que não dá pra entrar
Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar
Se não souber voltar ao menos mande notícias
Cê acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar
Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
Você tá sempre indo e vindo, tudo bem
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione
Eu estarei de pé, de queixo erguido
Depois você me vê vermelha e acha graça
Mas eu não ficaria bem na sua estante..."


Minha palheta voltou pra casa.
Então eu pensei q poderia ter tudo o q eu quisesse de volta, até me dar conta de q certas coisas não foram perdidas, mas sim deixadas.
Eu guardei um tesouro q não era meu, mas q me acompanhou por tanto tempo q eu acabei esquecendo disso. Eu tentei esquecer q havia deixado o tesouro pra trás, pra q seu dono encontrasse, e acabei percebendo q a parte mais difícil não é deixar pra trás, mas sim ver o dono o encontrando e levando consigo.
Eu me sinto voltando ao início da estrada, correndo por aí à procura do meu arco-íris, ganhando tesouros q não posso aceitar, esperando q o meu apareça logo.
Dizem q achado não é roubado. Uma vez q fui eu q achei e, q até então, eu desconhecia quem fosse o dono, eu não precisava ter deixado o tesouro alheio no meio do caminho, eu poderia tê-lo tornado meu.
Agora só o q eu quero é roubá-lo pra mim.
O mais triste da partida é quando quem parte não quer ir e quem fica não tá pronto pra ficar sem a companhia de quem parte.
Deixei pra trás o baú vazio, agora sinto falta de todo aquele espaço pra guardar minhas ilusões.

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