segunda-feira, 24 de março de 2008

São demais os perigos

No lugar onde jaz o amor q eu dei eu já não faço falta, nem sinto a falta.
Eu não entendia por qual motivo eu deveria relembrar minha primeira paixão e ainda escrever sobre ela, se tudo o q eu quis durante muito tempo foi esquecê-la. Então percebi q eu tinha q passar por isso para me dar conta de q tudo passa, até o amor.
Eu não tenho a conta do número de dias q amei e muito menos do número de dias q levei pra esquecer, mas aí a verdade parou bem na minha frente hoje e me mostrou o quanto cresci. Me mostrou o quão dispensáveis são aqueles q antes eu julgava insubstituíveis. Eles próprios se fizeram dispensáveis.
Hoje meu coração novamente bate descompassado, mas acho q é mais pelo medo do q por qualquer outro motivo. Não, eu não estou subestimando o q sinto, apenas não ignoro as conseqüências q qualquer atitude pode vir a me trazer, é daí q sai o medo.

"São demais os perigos desta vida
Para quem tem paixão principalmente..."

Não é difícil me impressionar.
Eu não preciso de poemas bonitos, ou letras de músicas, ou corações desenhados... apenas o silêncio me basta. É no silêncio q eu ouço melhor a respiração, a batida do coração, o murmúrio dos pensamentos, as palavras não ditas e os beijos não dados.
É no silêncio q os olhos conseguem ser ouvidos quando gritam.
Os poetas e cantores q me perdoem, mas não há nada tão perfeito quanto o silêncio para se dizer tudo q é preciso... todo o resto é detalhe.

Nenhum comentário: