sábado, 29 de março de 2008

Sem dedos pra contar

Os amigos me puxam as orelhas, quanta falta eu faço e quanta falta sinto! Também sofro com a distância e com os problemas. Sei q posso contar com as pessoas q tenho à minha volta, mas ainda assim, tem coisas q só os amigos antigos entendem, sinto falta de contar a eles o quanto me sinto perdida ultimamente.
O vinho tinto sempre ajuda nas escolhas, ele é o exterminador de angústias. Uma pessoa sempre acha q pode mais depois de uns goles de vinho.
Eu pago os meus pecados, lavo minhas roupas, reflito minhas ações, mas nada me convence da minha parte da culpa no erro.
Eu me embriago com o vinho, porque o amor já não me basta, a alegria já não me basta...
Eu sinto falta de casa! Quem nunca sentiu falta de casa? Falta de um colo pra consolar, de um mimo antes de dormir, de um abraço amigo, de um beijo paterno...
Sinto tanta falta quanto faço sentir. Meus amigos, seja lá quantos forem verdadeiros, também sentem o mesmo q eu, também queriam de volta um daqueles finais de semana entregue ao ócio, ao álcool, à amizade!
Quantas vezes já me permiti mentir por uma boa causa?
Quantas vezes já mentiram pra mim por uma boa causa?
Não dói na minha consciência os pecados q cometi pelos amigos, até porque eu já tenho consciência de q o pecado só é real quando eu confesso.
Quantas vezes os amigos já me decepcionaram quando evoluíram na escala da amizade e deixaram de ser simples amigos...

"Já não tenho dedos pra contar
De quantos barrancos despenquei
E quantas pedras me atiraram

E quantas atirei
Tanta farpa, tanta mentira
Tanta falta do que dizer
Nem sempre é so easy se viver
Hoje não consigo mais me lembrar
De quantas janelas me atirei
E quanto rastro de incompreensão

Eu já deixei
Tantos bons, quantos maus motivos
Tantas vezes desilusão
Quase nunca a vida é um balão
Mas o teu amor me cura
De uma loucura qualquer
Encostar no teu peito
E se isso for algum defeito por mim
Tudo bem!"

Não me importa as quedas no caminho, eu já sei aonde devo ir e como chegar. Vou limpar a minha cara, as minhas roupas, a minha consciencia, e seguir em frente, porque águas passadas não voltam.

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