terça-feira, 8 de abril de 2008

Cabeça...


"Se alguém perguntar por mim Diz que fui por aí Levando o violão embaixo do braço Em qualquer esquina eu paro Em qualquer botequim eu entro Se houver motivo É mais um samba que eu faço Se quiserem saber se volto Diga que sim Mas só depois que a saudade se afastar de mim Tenho um violão para me acompanhar Tenho muitos amigos, eu sou popular Tenho a madrugada como companheira A saudade me dói, o meu peito me rói Eu estou na cidade, eu estou na favela Eu estou por aí Sempre pensando nela."


Ando com a cabeça esvaziada, talvez seja por causa do forame Magno q eu fiz na parte anterior da minha cabeça na última vez q tentei matar uma barata, ou talvez o excesso de informações tenha me conduzido a um novo equilíbrio, longe dos pensamentos inúteis (e até mesmo dos úteis).
Se eu pudesse sairia agora por aí com meu violão debaixo do braço pra tocar a noite inteira lá na margem do rio, mas ainda não perdi tanto assim a minha lucidez pra sair a essa hora e, além do mais, o rio já cobriu a parte gramada onde tantas vezes já deitei o meu Occipital.
Aprendi q existe o o ciente, o consciente, o lúcido e o sentimental e q eu posso ser todos eles e mesmo assim ser louca, doida, demente... e q até isso depende de mais pontos de vista além do meu;
Aprendi também q a culpa toda pode ser de Deus, se eu realmente acreditar q Deus é essa invenção mentirosa criada pelo homem;
Aprendi q quando uma pessoa morre ela fica cor de transparente pra poder ficar pertinho da gente o tempo inteiro;
Aprendi ainda, q a única solução infalível mesmo é o fogo. É queimar todos os espaços (seres) e colocar outros no lugar.
Eu aprendi uma porção de coisas... a mestra era uma louca de um documentário. Uma louca mais ciente, consciente, lúcida e sentimental do q muitos normais q eu vejo andando por aí todos os dias.


Acho q tô precisando de conserto pro meu "controle remoto"!

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