sábado, 12 de abril de 2008

Coisas q eu não minto

Tapas na cara só servem se forem dados por pessoas realmente importantes! Amigos são essas pessoas q te fazem fazer o q tem q ser feito na hora em q é preciso.
Tem coisas q eu realmente não sei dizer e tem coisas q eu não quero dizer, porque eu quero continuar a senti-las...
Eu não preciso de mais gente passando a mão na minha cabeça, é de "carão" mesmo q eu preciso, porque tem certas bobagens q eu faço e não falo, mas as q eu falo, são pecados q eu confesso e eu sei q o pecado só é real quando eu confesso. Então, pequei.
Eu sei q felicidade tem um preço, não sei quanto custa a minha, mas quero pagar sozinha, já atrapalhei demais a vida dos outros, daqui pra frente o q eu ganho ou perco ninguém precisa saber.
Eu agradeço cada minuto de sono perdido, cada mínimo esforço, mas eu preciso crescer e não há nada melhor para o caráter do q um pouco de sofrimento. Eu realmente preciso "me virar".
As lágrimas... não, são apenas chantagem!
A lágrima é a última tentativa da dor de chamar atenção. Já que ninguém mais pode ouvir seus gritos, ela se materializa para que a vejam.
Eu não preciso q ninguém veja minha dor e, os q virem, eu prefiro q pensem q é qualquer outra coisa. Eu consigo transformar minha dor em sono se for para preservar meu interior.
Não quero minha dor chamando atenção, por isso pra todo mundo minha cara é de alegria... ninguém merece ter algo a ver com a minha dor.
Como já dizia Greta Garbo, tem coisas no seu coração q você nunca pode dizer a outra pessoa, elas são você, suas alegrias particulares, suas tristezas, e nunca pondem ser contadas. Se as contar, você estará barateando-as, barateando a si mesmo.

Eu já me desobedeci muito, já desobedeci aos outros mais ainda, já provoquei risos, alegrias, mas também raiva, ira, lágrimas...

Eu já fui criança, minina moleca, atrevida, sem medo de nada, nem de viver! Já fui garota quieta, cheia de medos, de inseguranças, cheia de sonhos "bobos" (q depois descobri q não eram só sonhos e muito menos bobos), cheia de vazio e de gritos mudos.
Já andei muito, conheci cidades, fiz amigos q sei q não voltarei a ver, fiz outros q voltarei a ver, mas q até revê-los se passará muito tempo e fiz outros q estarão comigo sempre, aonde quer q eu esteja.
Já morei em cidades q eu queria e em outras q eu não queria e me acostumei com o fato de q a gente sempre acaba se acostumado a tudo e até mesmo gostando! Mas à saudade a gente nunca se acostuma, só passa a gostar em algumas vezes.
Eu já desenhei pra tentar explicar, porque as palavras não existiam. As palavras tantas vezes são tão pequenas perto do q se precisa explicar!
Eu já escrevi, cantei, toquei... já descobri q não importa quantas vidas existem pra frente ou pra trás, melhor eu apostar é nessa!

"
Volta pra casa... me traz na bagagem: tua viagem sou eu
Novas paisagens, destino, passagem: tua tatuagem sou eu

Casa vazia, luzes acesas (só pra dar a impressão)
Cores e vozes, conversas animadas (é só a televisão)
Já perdemos muito tempo brincando de perfeição

Esquecemos o que somos: simples de coração
Volta voando (vinda do alto),derrete o chumbo do céu

Antes que eu saia pela tangente no giro do carrossel

Falta uma volta (ponteiros parados): tudo dança em torno de ti
Volta pra casa... fim da viagem: benvinda à vida real
Já perdemos muito tempo brincando de perfeição

Agora é bola pra frente, agora é bola no chão
Já brincamos muito tempo (até perder a direção)

Na santa paz de Deus No mais perfeito caos."

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