domingo, 13 de abril de 2008

Tempo, tempo mano velho



O sono q eu sinto me faz perceber o quanto já é tarde, o quanto o dia passou depressa, o quanto a semana passou depressa, o quanto a vida passa depressa...
Há uns vários dias q eu vejo q o tempo realmente faz tudo valer à pena e nada do q passa é deperdício. Como diz a músisa, o q é início, deixa de ser início e vai chegando ao meio, daí começo a pensar q nada tem fim!

" Tempo, tempo mano velho, falta um tanto ainda eu sei
Pra você correr macio

Tempo, tempo mano velho, falta um tanto ainda eu sei
Pra você correr macio
Como zune um novo sedã

Tempo, tempo, tempo mano velho
Tempo, tempo, tempo mano velho
Vai, vai, vai, vai, vai, vai

Tempo amigo seja legal
Conto contigo pela madrugada
Só me derrube no final..."

Eu escrevo pro tempo passar, pra passar o tempo de quem vai ler
Eu escrevo porque, mesmo as palavras não sendo o suficiente pra dizer tudo, elas são tudo pra dizer o q é suficiente
Ouvi por aí (não lembro onde e sei q não vou me lembrar nem tão cedo) q escrever é a melhor forma de mundar o mundo, reinventá-lo. Se for isso, reinvento o mundo todos os dias pra mim e me reinvento pro mundo.
Eu mudo o mundo quando faço anotações durante as aulas, quando assino meu nome na lista de freqüencia, quando faço um bilhete, um poema, uma canção...
Aprendi q posso, pelo menos, escrever uma carta pra uma pessoa quando não tiver nenhuma outra forma de lhe oferecer minha presença. Isso pode mudar alguma coisa.
Eu tinha esse sonho tolo de querer mudar o mundo, mas aí eu acordei um dia e não tinha mais 1 metro de altura.
O tempo passou, os ventos mudaram de direção e foi preciso então q eu ajustasse a posição das velas do meu barquinho, logo eu q nem se quer sei velejar.
Tudo o q quero (e temo) é q o tempo passe demais.


"Amanhã é um novo dia e é preciso força e coragem, mesmo q seja para não vivê-lo."

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